Fotografia - Público
Os turistas estrangeiros não descolam da fórmula “Algarve, Lisboa e Madeira” e, nos primeiros sete meses do ano, continuaram a eleger estas três regiões como os principais locais a visitar em Portugal.
O Algarve continua a ser imbatível na capacidade de atracção de turistas e absorveu quase 38% das dormidas de visitantes internacionais.
De acordo com os dados do INE divulgados nesta quinta-feira, a região de Lisboa foi a segunda escolha dos não residentes entre Janeiro e Julho, com 5,5 milhões de dormidas, um aumento de 6,8% face ao mesmo período do ano anterior.
Já a Madeira registou 3,7 milhões de dormidas (+9,7%), posicionando-se em terceiro lugar. Os portugueses não dão tanto destaque a esta região autónoma e preferem antes o Norte do país para visitar, depois do Algarve e de Lisboa.
Entre Janeiro e Julho, as dormidas neste local aumentaram 9,3% para 1,6 milhões. O Reino Unido continua a ser determinante para o negócio da hotelaria e o turismo, valendo 24,8% no total das dormidas. Em Julho, teve um aumento de 7,7%, tal como em Junho.
Nos primeiros sete meses do ano, o crescimento acumulado foi de 12,2%. Numa análise mais detalhada a este mercado, e pegando em dados de 2015, o instituto de estatísticas revela sem surpresas que os britânicos preferem o Algarve (67% das dormidas do mercado), a Madeira (20,2%) e Lisboa (8,3% do total das dormidas). Ficam alojados em hotéis de cinco e quatro estrelas durante uma média de 4,8 noites.
As estadias mais prolongadas registadas no ano passado ocorreram nos apartamentos e aldeamentos turísticos. Ficam mais tempo na Madeira e no Algarve do que em Lisboa, por exemplo. Julho, Agosto e Setembro são os meses de eleição para passarem férias em Portugal. Depois do Reino Unido, Espanha foi o segundo maior mercado em Julho e vale 12% do total.
Segue-se a Alemanha, França e Holanda. O INE destaca o crescimento expressivo dos Estados Unidos em Julho: as dormidas destes visitantes aumentarem 28,8% face ao ano anterior. No lado oposto está o Brasil, com quebras de 2,2%, fruto da crise económica que o país atravessa.
Em termos globais, as dormidas na hotelaria nos primeiros sete meses do ano cresceram 10,2% (7% em Julho), com subidas mais acentuadas entre os visitantes internacionais de 11,6% (6,7% de aumento entre os portugueses).
Em Julho, a estada média sofreu uma queda de 2,9% para 3,31 noites. Já a taxa de ocupação por cama aumentou 2,1 pontos percentuais para 65%. Os proveitos totais cresceram 16,8% e os de aposento 17,5%. O INE sublinha que todos os principais indicadores mantiveram crescimento.
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